quinta-feira, 5 de agosto de 2010

To my dreams

Para todos os sonhos que eu tenho quando não estou dormindo.


- "Independência ou morte !", bradou D. Pedro, perante sua comitiva, às margens do riacho do Ipiranga. Por mais que o ato fosse meramente simbólico, todos sabiam. No mesmo local em que havia sido proclamada a independência de um país burro (presente, passado e futuro) em 1822 - com a diferença de que agora havia um parque e o riacho agora corria por dentro da terra - acontecia a festa de independência do mais novo país, com nome de santo e fama de batalhador. São Paulo. 


- Parabéns, formandos ! Todos vocês batalharam muito em todos esses anos e agora poderão, finalmente, cursar a faculdade que tanto querem. Vocês são o futuro da nossa nação, que vive cada vez mais e se mostra superior em tantos pontos ! Obrigada. 


- Passa lá em casa mais tarde, ainda tem uma cama sobrando e umas garrafas de vinho, hahahaha. Posso não saber cozinhar muitas coisas, mas a gente se vira. Quer pancakes ?


- Eu ? Me formei nos técnicos de Meio Ambiente e Design Gráfico e nas faculdades de Publicidade e Propaganda, História, Filosofia, Administração, Design Industrial e outras que não têm relação com a vaga que o senhor está me oferecendo. Sou doutora, mas fui auto-didata. 


- Não é lindo ? É meu afilhado ! Nunca quis ter filhos, então mimei ele como se fosse meu. Mas, sabe, fui numa creche e decidi fazer minha parte. A papelada foi toda preenchida e logo menos terei um deles aqui comigo !


- Morreu mesmo ? Nossa, que estranho ! Passei na casa dela ontem e a vi na piscina, nadando. Incrível, né ? Não tinha dinheiro pra comer mas amava aquela piscina. Que bom, pelo menos foi dormindo, não sofreu. Espero que não tenha percebido que estava morrendo, ou ficaria triste. Triste, não desesperada. Segundo suas crenças, ela não existe mais. Isso me dá arrepios.


Um comentário:

rooxy disse...

MARIIIINAAA

HUAHAUHAUAHIUAHAUHAUHAUHAUHA

post foda!