sábado, 31 de janeiro de 2009

C. R. Zafón

El juego del ángel
"[...] Ajudava almas perdidas a acreditar no que queriam acreditar. Quando seu nome começou a ficar conhecido, muita gente de posição começou a visitá-la e a solicitar seus favores. Os ricos queriam ficar mais ricos. Os poderosos queriam mais poder. Os mesquinhos queriam se sentir santos, e os santos queriam ser castigados por pecados que lamentavam não ter tido coragem de cometer."

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Se Beber Não Dirija.

Este post talvez seja o mais diferente de todos os que eu já escrevi até hoje, talvez porque pela primeira vez eu fiz pesquisas e consultas para poder dizer tudo o que vou dizer, ou talvez porque este post esteja principalmente destinado às pessoas que lêem meu blog, os meus amigos. Eu só quero o bem de vocês :). Nunca escrevi nada sobre o assunto, talvez fique muito confuso. Mas afinal, qual dos posts que eu escrevi até hoje fez completo sentido ?

Você bebe muita água ? Não ? Deveria beber mais. Mas peraí, não é só porque eu disse que tem que beber mais que você pode beber a qualquer hora, certo ?
A segunda das coisas importantes que eu posso chegar a dizer aqui é:
Não beba nada durante as refeições (quando for comida, não lanchinhos), nem por meia hora antes de comer e nem uma hora e meia depois. Por quê ?
Eu respondo. Podemos dizer que a água ‘dilui’ o ácido gástrico, dando probleminhas na digestão, pode acabar fermentando os carboidratos, e isso dá gases, dá barriga, bom, não é legal.
Outra coisa: comer rápido. Eu vivo em São Paulo onde tudo é uma correria. Hahaha, legal, mas comer devagar seria bem melhor. Eu como rápido, então não dá tempo de meu estômago avisar meu cérebro que eu já comi demais. Eu continuo comendo, eu como umas três vezes o que precisaria comer e engordo bem mais também. Legal ?
Eu também como besteira. Delícia, como um monte. Fazendo a digestão.. No começo do intestino, a parte sólida vai para as fezes enquanto a parte liquida vai pro sangue ! Agora, que eu já comi um monte de besteira todos os dias, meu sangue está totalmente tóxico. Essas toxinas não consegues passar pelos capilares (aquelas veiazinhas menores que um fio de cabelo que a gente tem na cabeça) porque são muito grossas, então elas começam a ‘expandir’ os capilares, até que eles não aguentam mais e UAAL, eu tive um AVC, incrível, ?
Bom, eu provavelmente não convenci ninguém, mas se alguém sentir um pouquinho de interesse pelo assunto, me contatar. Mas de tudo isso, a coisa mais importante é não beber nada junto com a comida, não faz bem, falando extremamente sério !
Obrigada por ler, e por prestar (ou não) atenção !

E se beber, não dirija ! (?)

sábado, 24 de janeiro de 2009

Bons sonhos.

Today's fortune: The best gift you can give is a hug: one size fits all and no one ever minds if you return it. Gus ♥
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'Because in the midst of death we are in life'
(Cyrus Rose, GG)

A morte é uma coisa tão sem planejamento, é algo tão difícil de se entender.. não o motivo de nossa morte e sim o que acontece conosco depois dela. A maioria das religiões nos faz crer que existe algo após a morte, como outra vida ou a continuação da mesma. Mas talvez nosso problema com a morte não seja exatamente com a NOSSA morte e sim com a das pessoas que amamos ou coisa do tipo. Quero dizer, o mais 'provável' (mesmo sendo improvável que provem) é que nós só sintamos dor pela 'coisa' que nos matou por um curto período de tempo, pelo menos em alguns casos, e com a morte dos nossos chamados 'entes queridos' nós tenhamos que suportar sua perda pelo resto de nossas vidas, sentindo sua falta e não sabendo como essa pessoa se sente ou se sente alguma coisa de verdade.
Você nasce. Você cresce. Você morre. ... Legal, e depois ? Tá, é só curiosidade, ter medo da morte eu não tenho, aconteça o que acontecer eu sei que.. tá, eu não sei de nada, mas é sempre bom ter pensamento positivo.
Whatever, aconteça o que acontecer, eu vou sempre ter pensamento positivo sobre isso, não importa o que vai ocorrer nessa semana, ou na outra, eu vou estar sempre bem, prometi isso pra mim mesma.
Outra lembrança minha pra isso tudo: sempre usar branco num velório.

Sem pé nem cabeça, eu tenho meus motivos.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

comofas???//?//?

Ela foi dormir com medo, ela nunca havia ficado sozinha enquanto seus pais viajavam, mas logo desencanou. Embora tenha demorado um longo período de tempo para dormir, adormeceu profundamente, como quem não quer acordar nunca mais. Um pesadelo, uma multidão corria atrás dela e ela não podia fugir, não conseguia, a multidão se aproximava cada vez mais e quando a alcançaram, seguraram seus cabelos e.. ela acordou, assustada. Ele estava mexendo em seus cabelos carinhosamente e olhando sua face com uma ternura sem igual, a primeira reação dela foi dar o chute mais forte que pode naquele estranho que havia invadido sua casa, mas no segundo seguinte ela já estava no chão, ao lado dele, tentando fazê-lo recuperar as forças.
- Como foi que você veio parar aqui ? - ela disse, perplexa.
- Eu tinha suas chaves, você pensou que as tivesse perdido a algum tempo atrás, mas esqueceu elas em minha casa, nossos amigos estão na sala, espero que não se importe.
Ele se levanta e ela tenta ajudar, talvez um pouco tarde demais. Ele estava em pé, e olhava para ela. Ela olha para o joelho dele:
- Desculpe por isso, eu não poderia imaginar...
- E eu não poderia te culpar.
- Afinal, o que você veio fazer aqui, depois de tudo que aconteceu ?
Ele não sabia, ele não poderia saber, ele fez o que deu vontade de fazer, como sempre. Ele não entendia o fato de ela ter fingido que ele não existia por tanto tempo, ele não enxergava o que havia feito como ela, ele não havia prestado muita atenção. Ele nunca prestava atenção. Ele não respondeu à pergunta dela.
- Você sabe que me deixou sozinha no pior momento, e você dizia que era meu melhor amigo, eu precisava de você e você não estava lá.
- Tanta coisa aconteceu...
- E eu sei disso muito bem, porque eu sempre te ouvi, desde que éramos crianças. Pena que não posso dizer o mesmo de você.
- Não foi pra falar disso que eu vim aqui, você...
- Não importa o que você veio falar, você fugiu dessa conversa por um ano e quatro meses, como se isso não bastasse para eu não olhar mais na sua cara.
- Aquela garota, aquela garota não gostava de você, ela tinha ciúmes de você, eu tinha que me distanciar se quisesse continuar com ela.
- Você havia me dito que não amava aquela garota, e eu acreditei em você, mais uma vez eu acreditei em você quando não deveria.
- Eu nunca a amei, mas eu precisava dela para esquecer...
- Se não amasse você não haveria feito isso comigo, não quando eu quase...
- ... esquecer você.
- ... quase disse pra você nunca deixei de te amar, desde a terceira série, e até hoje.
Eles se olharam nos olhos, como se soubessem de tudo isso a muito tempo, mas não achassem que algum dia fossem realmente dizer isso um para o outro. Ficaram e silêncio por longos segundos.
- Quem está lá fora ?
- As pessoas que você preferiu que o tempo apagasse.
E ela abaixou a cabeça e sentou-se na cama, e ele a observou por um tempo, até que sentou-se ao seu lado e apoiou sua cabeça no ombro dela.
- Eu senti sua falta.
- Eu sinto sua falta.
- Você me perdoa ?
- Não.
Ele levanta a cabeça e olha pra ela, enquanto ela levanta e para de frente para ele, que levanta no mesmo instante.
- Você é um idiota – e ela o abraça demoradamente, e dá um beijo em sua testa – mas nunca vai deixar de ser meu melhor amigo e nada além disso, você é um cafajeste.
- Eu também te amo.
- A quem estamos enganando ? Temos uma casa vazia e as melhores pessoas do mundo, das quais eu nunca deveria ter me separado. O que podemos propor ?
- Festa seria um termo apropriado.
Os pais dela chegaram no dia seguinte, no começo da tarde.
Todos estavam bêbados.
Sua filha estava deitada em sua cama.
Nua.
Havia um garoto ao seu lado, e eles conheciam muito bem aquele garoto, era o garoto pelo qual sua filha havia chorado quando criança, e era o garoto com quem ela estaria casada nove meses depois, o garoto que segurava o neto deles no colo.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Verdade Inconveniente.

Não me deixe só, eu tenho medo do escuro, eu tenho medo do inseguro.. dos fantasmas da minha voz. ♪
Gus, por que você não volta nunca ?

H.: fazendo isso pke? voce nao ta apaixonada pra alguem que voce precise esquece
M.: talvez esteja, talvez nem eu saiba disso. ou melhor, talvez eu saiba, talvez eu não queira, talvez, só talvez.
H.: do que voce ta falando marina? de quem voce ta falando?
M.: de mim, de algo que eu não contei pra ninguém, nem pra mim mesma.
H.: oque?
M.: essa seria uma ótima pergunta.
H.: ¬¬

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Bass

Hoje me deu vontade de escrever alguma coisa nada a ver, algo sobre como minha vida é foda, totalmente rock'n roll e que fale que a juventude é linda e que todos tem que aproveitar a vida, mas aí eu pensei: não posso fazer do tipo 'faça o que eu digo mas não faça o que eu faço', porque na maioria das vezes eu não sou assim, eu sou super feliz, ou melhor, o suficiente. Acho que eu não mereço ser mais feliz do que sou, pelas coisas que eu faço, tipo gritar o mais alto possível com a minha mãe e ser totalmente irresponsável.
E eu não aproveito a vida. Pessoas me chamam para os melhores passeios e eu prefiro dormir, e meus melhores amigos são aquelas pessoas que NÃO vão estar lá quando você precisar (é claro que existem exceções).
Mas o porém, eu também não vim aqui hoje pra reclamar da minha vida, eu só estou aqui pra encher algumas linhas com baboseiras e pronto, mesmo isso sendo só o que eu digito, e não o que eu penso, sei lá, agora me deu uma vontade de dizer que comigo, quanto mais eu me dedico menos as coisas dão certo, ou eu também poderia dizer 'quanto mais eu não me dedico'.
Botar algumas coisas na cabeça:
- Se você não estudar nada, o mínimo que você vai levar é uma bronca;
- Ao menos que você seja bonito o suficiente, você não vai ficar ou namorar ninguém se não mover um dedo;
- Se alguém te chamar de gay e sua mãe ouvir e se você chegar em casa cheirando cigarro, sua mãe vai perguntar o que aconteceu, se ela se importar com você;
- A vida não é como nos filmes, seus amigos não vão sair correndo porque você precisa deles (se seus amigos forem parecidos com os meus);
- Você não vai ganhar dinheiro se não trabalhar direito, e desperdiçar isso só porque você tem na mão é burrice.
Eu sou idiota, eu falo alto, eu pulo, eu sorrio pra pessoas que não merecem um sorriso, eu canto alto mesmo minha voz sendo HORRIVEL e meu inglês pior ainda, eu tento ajudar meus amigos o maximo possível, mas eu sou burra, eu sou lenta, eu sou preguiçosa, eu sou feia, eu sou gorda, eu irrito as pessoas, eu reclamo e sou chata. E tudo isso é só uma base. Mas uma coisa eu posso dizer, agora, com toda certeza, eu sou feliz.

Eu sou feliz quando eu olho pro céu, pro horizonte, pro infinito, eu sou feliz quando estou no cinema, de vela, rindo da minha própria situação, eu sou feliz quando eu estou com meus amigos no lugar que seja, eu sou muito feliz quando estou escrevendo aqui e lendo outros blogs, eu sou feliz quando eu viajo nos meus livros, eu sou feliz quando eu penso que eu não tenho um namorado pra abraçar no cinema quando tá frio, isso é engraçado, às vezes. Eu sou feliz quando eu ouço o Frejah me chamar de desesperada em Amor pra recomeçar* e em todos os outros momentos. Talvez eu só reclame demais.

Se você leu até aqui, obrigada, você leu um super desabafo (:
*'e que você descubra que rir é bom, mas que rir de tudo é desespero'

sábado, 3 de janeiro de 2009

Musiquinha

Eu gosto dela, não maltrato ela, não desfaço dela, trato-a muito bem ! Fui à capela, me casei com ela, mas não reparei nos defeitos que ela tem:
O que mata ela é uma perna torta e a outra morta numa congestão... o braço seco que furou no prego, tem um olho cego e só tem uma mão. Não tem orelha, o que não é defeito, arrancou até o peito numa operação. Quebrou a espinhar e ficou marreca, ela é careca e só tem um pulmão.
Já foi operada de apendicite e de sinusite foi até feliz ! No pé do cabelo nasceu uma espinha e a coitadinha ficou sem nariz...
Já sofreu pneumonia, coitadinha dela, acendeu até uma vela, quase que morreu !
Desamparada ela não tem parente, ela não tem dente, porquê não nasceu.
Na cara dela tem uma queimadura, sofre de loucura e do coração.
Passou um vento e entortou-lhe a boca, ela é formosa e louca, é minha paixão.


Ela é formosa e louca, é minha paixão.