segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Azul-esverdeado



O que ? O que saciaria essa vontade imensa de sentir (ou não) algo a mais sobre qualquer coisa que se vê ? O que me impediria de rasgar minha pele por meu número mágico sem, em momento algum, dizer que estou enlouquecendo ? O que me diria às 4 e meia da madrugada que não é hora de acordar pra pensar na crueldade e na filosofia ?

Ou quem ?

É incrível como tudo isso acontece. Quero dizer, são dois caminhos que se cruzam sem ao menos um saber da existência do outro. São como dois mundos paralelos que, não importa de que lado você está, fazem todo sentido. Não importa sobre o que falo mas serve para os dois caminhos como se, "por ironia do destino", duas coisas tão totalmente distintas fizessem todo sentido quando não era pra haver sentido algum.
A diferença de tudo está no nome - nome, sim, não apelido. Sendo dois apelidos totalmente julgáveis - que me dão. Um me cresce como um monstro ou como um abraço, ou só demonstra a parte maléfica do meu ser. O outro, por sua vez, prefere não denominar. Ou denomina, denomina com uma marca que eu diria 'conhecida por alguns'. Não sei, entre todas as muitas diferenças, essa é a mais gritante.

A minha escolha ? Provavelmente eu vá abandonar a Estrada dos Tijolos Amarelos, mesmo não sendo por completo, talvez eu deixe um sapato cair (ou outra peça de roupa, talvez). Mas o fato é que o Coelho Branco me tenta.

Talvez eu devesse contar algumas verdades.

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