domingo, 23 de novembro de 2008

There Will Be Blood

Feriado ótimo, mesmo tendo que trabalhar na sexta por pouco tempo. Tudo perfeito demais e uma viagem no sábado, com uma necessidade excessiva de tomar sol. Mas, convenhamos, mesmo com o horário de verão não dá pra tomar sol as 20hs, o que proporciona uma reunião no chalézinho, e os casais (meus pais e um casal de amigos) entram nos assuntos mais diversos, que vão de AIDS à tornos. Entre eles, acabam falando sobre a guerra e eu tive que me retirar pelo motivo mais sem noção que poderia ser, aquela história que meu pai contou me lembrou um livro que li e os livros, fictícios OU NÃO, me parecem menos reais do que as histórias. Se o livro me fez chorar, você não pode imaginar como a história fez eu me sentir.
Segunda Guerra Mundial e todo aquele preconceito. Um italiano é feito de prisioneiro pelos alemães e fica preso junto com os judeus. Ele tocava acordeão e cantava, o que fez os judeus criarem um afeto por ele. Um belo (belo ?!) dia, os judeus começam a ser retirados e um guarda grita: ‘Deixem o italiano !’. Não que ele tenha entendido no momento, mas aqueles judeus nunca mais voltaram. E outras levas de judeus iam chegando e, quando o italiano fazia amigos, estes eram levados para o abate. É claro que, inteligentes como eles só, os alemães deixavam o italiano lá. Ele tocava, cantava e deixava os judeus mais calmos o que, é óbvio, era favorável para os alemães. Agora imagine aquele homem, no meio de dezenas de pessoas que ele sabia que em questão de dias estariam mortas. Mas ele nunca deixava de tocar acordeão. Ele fez uma promessa e, se saísse de lá vivo, dedicaria sua vida a Deus. Alguns meses depois, esse homem fugiu para o Brasil, no porão de um navio de alho. Hahaha, meses e meses dormindo no alho, comendo alho e cheirando alho, que delícia.
Se você quiser encontrar este homem, procure em São Paulo, na Zona Sul (dica) um italiano que faça artefatos de latão dourados para as igrejas, que toque acordeão e deteste alho. Ou me peça o endereço. E não se esqueça de ler A Menina que Roubava Livros.
Nunca gostei de coisas famosas então saibam que eu li antes de ir pro topo da lista dos mais vendidos !

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Nunca é Tarde Para Amar

You can pretend you didn't see it, but you shouldn't.

Às 01:23:58, hora local, de 26 de Abril de 1986, o quarto reator da central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia (então território da União Soviética) foi o protagonista do pior acidente nuclear da história, tendo produzido uma nuvem de radiatividade que atingiu a União Soviética, a Europa Oriental, a Escandinávia e o Reino Unido.










Segundo as Nações Unidas, a cada sete milhões das pessoas afetadas, metade são crianças. Apenas na Bielorrússia, mais de quinhentas mil crianças são vítimas de Chernobyl. Às vezes eu queria que fosse só photoshop.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Desejo e Reparação

Não que eu realmente pense que não tem solução, até tem. O problema é que a solução é praticamente inviável, sendo eu quem eu sou (sendo quem eu não sou ?!), meu problema é falta de atenção, mas só para as coisas que eu superficialmente prefiro e a escola - a parte do estudo, é claro - não é uma delas. Haha, não que eu não queira, mas querer e não agir não adianta nada, maldita preguiça. Podemos irrelevar o fato de eu não conseguir me concentrar em nada, e não só no estudo, com uma única exceção para os livros, lendo eu me desligo de todo o resto. Ontem me falaram que é mais fácil prestar atenção em uma coisa só do que em várias, mas eu não posso me esquecer do quando me 'torraram a paciência' no começo do ano porque eu fico no computador, escrevo, ouço música, vejo um filme e etc, tudo ao mesmo tempo. Mas repetir de ano por isso é burrice (não que eu tenha negado a minha em alguém momento, pelo contrário), assim como eu supostamente ficar de PP, me sinto extremamente idiota. É claro que eu passei na GV por.. alguma coisa, que eu não sei se foi sorte ou o quê. Mas eu e meu baixo nível de inteligência não estamos mentalmente no mesmo avanço (cuma ?!) que o resto dos alunos de lá, o que superficialmente significa que eu sou mais burra (ou menos esperta @) que todos eles. E ainda tem o técnico, que eu duvido que eu vá passar, repetindo de ano ou não, ainda tem essa maldita prova domingo. Ual, que ótimo.
A certeza é única: mudanças são necessárias, mesmo eu sabendo que essa alternativa é praticamente inviável.
Minhas lástimas, Marina...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Corpse Bride

Ir ao cinema. Conseguir estudar. Descobrir se está apaixonada. Comprar um celular melhor. Passar de ano. Entrar no técnico. Continuar com os amigos ano que vem. Descobrir quem quero realmente ser. Sonhar em dominar o mundo. Desistir de tudo e só dormir. Voltar a viver. Acampar direito. Baixar todas as músicas existentes. Ver todos os filmes imagináveis. Ir a todos os shows possíveis. Tocar bateria. Ler todos os livros do mundo. Ir para a Disney. Fazer academia. Fazer a maior quantidade de cursos possível. Conhecer o amor da minha vida. Esperar por mais episódios de Gossip Girl. Ir para Porto. Sair com meus amigos em um mochilão em janeiro, depois da formatura. Ir para o intercâmbio no mesmo ano. Voltar e entrar na faculdade. Morar sozinha. Fazer no mínimo três faculdades. Trabalhar em algo útil e ao mesmo tempo fazer mais alguns técnicos. Casar (ou não) com um cara legal. Ter filhos, não importa quantos nem o sexo, e nem se serão meus de verdade. Não viver uma rotina. Envelhecer em uma casa com piscina. Morrer dormindo.