Lembro de quando me ensinava as coisas, quando deitados observávamos o eclipse com máscaras de solda, dos parabéns de manhã cedo, era o que eu mais gostava (sem saber). De quando eu não ligava para perguntar como vai, esperando no fundo que o fizesse. O quanto não sei demonstrar, o quanto não sabe demonstrar. De quando chorei, criança ou bêbado, pensando que podia ser diferente. Quando saíamos juntos, quando me contava as coisas, de quando esqueci seu aniversário, de quando víamos filmes, de como não temos fotos, de como não conversamos sobre garotas, de como fazemos pactos silenciosos,
Mesmo que espere isso acontecer, nada vai mudar.
E talvez repetir frases de efeito não tenha efeito algum.
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