Fuma.
Largou a escola por brigar demais.
Trabalha em bicos, como pedreiro ou empilhador de panetone.
Tem vontade de bater nas pessoas, sem motivo algum.
Adora andar pelado.
Rouba a placa do ônibus.
Faz tatuagens com a mesma frequência que faz xixi na rua.
Não queria me deixar sair, sabia que eu queria fazer besteira, mas eu inventei uma péssima desculpa.
Mas mesmo assim me liga no meio da noite, com voz de preocupação e cansaço:
- Má ? Você tá bem ?
[...]
- Boa Noite, Má, dorme bem.
E eu vou estar aqui pra tudo o que você precisar, sempre. Me desculpa pelo que eu faço, sério. E, claro, muito obrigada por tudo. É por essas e outras que eu te amo muito, seu delinquente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário