Me lembro no primeiro ano, no primeiro dia de aula. Eu devia conhecer o quê? 5 pessoas no máximo. E aí nas primeiras aulas é aquilo, ninguém fala com ninguém e TODOS os professores perguntam de que escola você veio, que técnico você quer fazer, onde você mora... O primeiro mês de GV é o mais mágico, onde você se junta com pessoas que não tem NADA a ver com você e que você não vai mais falar depois, onde vocês vão todos pro museu e é quando você começa a perceber que ter entrado alí é a melhor coisa que você podia ter feito. Sabe, faz três anos que eu não sei como passei na prova pra entrar nessa escola. Eu não queria entrar, e céus, eu não sabia como eu estava enganada sobre tudo.
E aí, depois, você começa a descobrir que a escola é uma várzea, mas isso nunca será um problema, pelo contrário. A várzea começa a fazer parte de você e você não consegue mais se livrar dela, e aí as faltas começam a aparecer e a esquina parece sempre tão aconchegante! E aí você ganha uma PP da Toshiko (ou da Miura, ou das duas) e aprende com a coordenadora que não adianta nada fazer a PP porque a reclassificação é mais fácil.
Sabe, acho que além dos cavalos nos bancos, do Diretor filho da puta, das árvores, das baleias de Minas Gerais, do video game do Grêmio o que faz a GV tão tão foda são as pessoas. Sabe, acho que não importa como você seja, lá sempre vai ter alguém parecido com você. Mesmo. Na Getúlio Várzea eu encontrei as melhores pessoas, que eu vou guardar por toda a vida. À vocês, eu só tenho que agradecer. Sério, vocês fizeram desses 3 últimos os melhores anos da minha vida e tudo o que eu posso dar em troca são meus abraços ( :) ) e esse texto. Então é isso.
Eu vou sentir muita, muita falta disso tudo.
É o fim da segunda fase.
Um comentário:
aaain sua linda ;-;
vou me limitar a dizer isso.
não sou sentimental, mimimi
-t
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